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Tragédias – Consolo em meio à dor

Fernanda Lago, Psicóloga - Adapt de Enfrentando las Catástrofes, de Joe Burnhan - CPTLN e Lutheran Hour Ministries

A morte de um filho ou uma filha, um incêndio terrível, um diagnóstico mortal, um desastre natural que assola a comunidade, um roubo com morte, um acidente de trânsito, explosões ou até mesmo uma guerra. O que acontece depois disso? O que vêm depois do impacto, do susto inicial e da emoção? Há alguma esperança sobre a qual podemos basear o presente ou o futuro? Podemos esperar alguma coisa de situações dolorosas como estas?

3.700

3.700 pessoas morrem diariamente por acidentes de trânsito em todo o mundo (Boletim de segurança viária da OMS).

12.800

12.800 pessoas morreram por causa de desastres naturais em todo o mundo no ano de 2018 (Statista Research Department – 09/2019).

556

556 pessoas morreram por acidentes aéreos em 2018 (Aviation Safety Network – ASN).

De que falamos quando dizemos “tragédia!”

Se em uma conversa, quando estamos tratando de um assunto doloroso, o relato diz respeito a uma tragédia que causou muita dor, estamos em um território difícil. A reflexão não é fácil e nem simples. Seja para lidar com os nossos próprios sentimentos, ou para compreender os de alguém, devemos estar conscientes da delicadeza, do cuidado, da suavidade que é necessária para falar a um coração que foi impactado pela dor de forma profunda e violenta.

O termo “tragédia” tem a sua origem na Grécia, em um gênero teatral dramático onde o destino do personagem principal ficava nas mãos de uma fatalidade. Já faz muito tempo que utilizamos a palavra “tragédia” para descrever situações que implicam uma grande perda inesperada, de forma dramática, que divide a vida da pessoa em um antes e um depois. Isso pode acontecer de forma individual ou coletiva.
Desde sempre as tragédias nos confrontam com a vulnerabilidade humana de forma aguda e aterradora. Os acontecimentos trágicos superam a nossa compreensão limitada e parcial das coisas, a nossa vontade, a nossa capacidade psíquica para digerir, de uma hora para a outra, uma situação que altera e desestrutura a nossa vida como a conhecíamos antes.

Somos confrontados com uma luta interna para aceitar um aspecto tão real em nossa existência: a impotência, a incapacidade, a limitação que nos lembra que somos humanos e que não há esforços ou poderes que evitem certas situações, dores ou perdas. Algumas destas perdas podem ser contabilizadas em números gigantes, por exemplo:

• No ano de 2016, estima-se que cerca de 250 mil pessoas morreram vítimas de armas de fogo em todo o mundo.
• Mais de 61 milhões de pessoas foram afetadas por catástrofes naturais em 2018.

Queremos te ouvir e te ajudar!

Temos pessoas capacitadas esperando para te atender. Você poderá trocar mensagens com nossos voluntários.

O conhecido autor C. S. Lewis já escreveu que somos todos homens sofredores, porque o sofrimento é algo que faz parte da nossa vida, assim como a alegria.

É importante ter em conta que nem todo processo de luto envolve uma tragédia. Mas toda tragédia implica algum tipo de luto. Esse processo, o luto, é esperado diante de situações em que houve uma perda significativa de alguém. É um processo necessário e saudável após uma perda. Tendo isso bem claro em nossa mente, vamos falar sobre as tragédias em um sentido geral, já que se podem diferenciar diferentes tipos de tragédia e cada uma conta com suas características específicas. E não temos como abordar todas elas em detalhes profundos aqui.

Se você sofreu uma perda recente e quiser também mais conteúdos, pode visitar a nossa página “Posso Superar uma Perda?”.

Sentir a dor de uma perda e expressar essa dor é um sinal positivo de saúde mental, uma vez que isso traz alívio à pessoa, libera as tensões, conduz à consciência sobre uma nova realidade que se impõe e lhe permite agir de forma adequada a ela.

A importância do Luto em momentos de dor

Há uma questão social e cultural que muitas vezes atrapalha o processo de dar à dor emocional o espaço que ela precisa diante da sua razão de ser. Ocorre quando, diante da intensidade da situação não nos permitimos ser conscientes e coerentes entre o nosso mundo interno – o que estamos pensando e sentindo, e o nosso mundo externo, nosso entorno. Corremos o risco de mascarar, dissimular, minimizar ou evitar o nosso sofrimento, nossa tristeza.

Isso não só prolonga o período do luto (resultando em um efeito contrário ao que se imaginava…) como nos torna vulneráveis a canalizar o nosso sofrimento para condutas de isolamento e ideias perigosas, que repercutirão no ambiente em que vivemos diariamente.

Além disso, existe em nossa sociedade a ideia forçada e distorcida de felicidade em tempo integral, somada ao ideal de rendimento máximo e produtividade no trabalho, nos estudos e na vida pessoal. Com isso, pensar em um período de luto é quase um tabu, o que pode transformar um processo normal do ser humano em um processo patológico. A dor de uma pessoa passa a ser vista como algo pequeno e inútil. E vários especialistas no assunto concordam que esse é um alerta grave de uma sociedade que está enferma.

 

Sentir a dor de uma perda e expressar essa dor é um sinal positivo de saúde mental, uma vez que isso traz alívio à pessoa, libera as tensões, conduz à consciência sobre uma nova realidade que se impõe e lhe permite agir de forma adequada a ela. Tudo isso nos vai permitindo elaborar o processo gradativamente, além de que nos move a buscar apoio em pessoas queridas e de confiança para expressar a vulnerabilidade sem julgamentos.

Há uma tristeza, uma necessidade, uma angústia, uma incerteza, um caos não desejado nem esperado, mas que evoca coisas boas, como a empatia das pessoas, o consolo, a doce companhia de uma pessoa querida, abraços solidários, e tudo isso nos fortalece. Em momentos assim é que conhecemos o apoio genuíno das pessoas que se compadecem conosco. Surgem gestos comoventes, simples, e sentimos o amor daqueles que nos rodeiam. Abrigar-se nestes pequenos gestos durante os momentos de tristeza e amargura é o que nos ajuda a aceitar a nova realidade.

 

Quando não sabemos o que dizer ou não temos algo que seja próprio para a situação, o silêncio pode ser a coisa mais oportuna. Um abraço em silêncio é como um bálsamo que aquece o coração.

 

Como acompanhar a quem sofre

Quando uma pessoa está sofrendo muito, podemos sentir alguma dificuldade em nos aproximar. Talvez porque estamos pensando em como resolver a situação da pessoa, como encontrar uma frase que traga consolo a ela ou como podemos ajudar a pessoa a conter seu choro, suas lágrimas. Não sabemos bem o que dizer, como dizer ou o que fazer. Ficamos incomodados e a pessoa certamente percebe isso.

Um dos problemas é que pode ficar difícil para uma pessoa demonstrar sua tristeza se todos estão dizendo coisas como: não chore, não fique assim, tudo vai ficar bem, isso vai passar, eu sei o que você está passando. Uma coisa precisa ficar bem clara: a dor vai passar sim, ela não vai durar para sempre, mas nesse momento é uma dor que precisa ser abraçada e recebida pela pessoa e por aqueles que a cercam. Só assim, atravessando esse processo passo-a-passo, superando todas as etapas da dor e respeitando o tempo da pessoa a situação vai se tornando tolerável, mais aceitável.

Talvez o mais importante é saber que, quando temos que conviver com alguém que sofre, não há nada que possamos dizer ou fazer que vá resolver a dor ou eliminá-la rapidamente. Esse é um processo pelo qual a pessoa precisa passar. É uma experiência intransferível que ninguém pode viver no lugar do outro. Não vamos tentar resolver algo que é impossível utilizando, não há fórmula mágica, não há atalhos. Certamente iremos conversar com a pessoa, transmitir nosso apoio, nosso consolo com palavras sinceras e cheias de amor. Mas, no primeiro momento o que importa é estar junto, permitir que a pessoa sinta a nossa presença e a nossa disponibilidade para o que for preciso, sem julgamentos, sem cobrança, sem dar lições de vida ou de moral.

Estamos junto com ela, sofrendo juntos, chorando juntos se for preciso. Ajudando a enfrentar a angústia, a raiva, a incapacidade e a dor num momento em que o isolamento só dificulta o processo. As palavras de ânimo são importantes, mas têm a sua hora certa para virem à tona. Quando não sabemos o que dizer ou não temos algo que seja próprio para a situação, o silêncio pode ser a coisa mais oportuna. Um abraço em silêncio é como um bálsamo que revigora o coração.

Geralmente, o que as pessoas mais precisam em momentos difíceis pode ser:

• Alguém que as escute para que possam desabafar sem sentir que estão sendo julgadas. Devemos ser pacientes, pois a pessoa pode retomar o assunto várias vezes. Falar sobre o problema nos ajuda a processar e elaborar os eventos e nos ajuda muito no processo de superação do luto.

• Que não façam comparações com situações difíceis vividas por outras pessoas. Cada situação é única, e por isso a forma de enfrentar muda de pessoa para pessoa.

• Alguém que ouça sem ficar relatando suas próprias experiências difíceis e dolorosas. Não é um momento para que a pessoa se compadeça de nós. Ela já está bastante debilitada enfrentando a sua própria dor.

• Abertura para falar sobre sua dor. Muitas pessoas evitam o contato com quem viveu uma situação trágica (podem ser família, vizinhos, colegas de trabalho ou estudo). Em geral, as pessoas agradecem por poder compartilhar sua dor com outros, é uma necessidade normal do ser humano.

• A dor é um processo intransferível, portanto o que a pessoa menos quer é ouvir uma lição sobre como lidar com a própria dor.

• Alguém que não minimiza o que ela está sentindo, e não menospreza a tristeza do momento.

Apoiar e ser apoiado

Buscar um sentido para a nossa vida ajuda a nos organizarmos e reestruturamos psiquicamente. Nos ajuda a não desmoronarmos internamente quando parece que tudo ao nosso redor está em ruínas. Muitas vezes encontramos um sentido diferente do que tínhamos antes, é um sentido que diz respeito à nossa nova postura e situação com relação ao futuro, mas é o sentido que vai nortear nossos passos a partir da situação que foi alterada.

A resiliência da pessoa, às vezes, vai muito além do conceito singular e individual. Ela extrapola para o campo plural e tem a ver com o fato de sermos apoiados quando necessitamos, e apoiar a outros que também necessitam, utilizando a nossa experiência de vida nos tempos difíceis. Devemos, com paciência, apelar aos nossos aspectos mais resilientes, às nossas forças próprias que compõem a nossa personalidade e nos lembram quem somos, para poder superar as adversidades e ajudar outros na mesma situação.

A nossa experiência deve ser capitalizada pensando na importância que ela pode ter não para ficar remoendo o passado, mas para nos auxiliar no futuro. Devemos nos perguntar “o que posso fazer com isso que eu vivi?”. Podemos ser a pessoa que vai levar esperança a um amigo, um vizinho ou colega do trabalho que está passando por um momento trágico. Podemos levar esperança não porque a experiência passada nos conecta, mas porque sobrevivemos apesar de, seguimos adiante apesar de, reaprendemos a rir apesar de, refizemos planos e reaprendemos a desfrutar da vida apesar de. E aprendemos a fazer isso sem nos sentirmos culpados.7

Estudiosos de antropologia, psicologia, filosofia e psiquiatria concordam que as coisas que fazemos para ajudar aos outros em momentos de necessidade, acabam trazendo um grande bem estar para nós. Existe algo na ajuda desinteressada, na mão estendida, no dar-se a si mesmo sem esperar retorno, que nos conecta com o sentimento de humildade e dá razão à nossa vida. Quando ajudamos dessa forma nos damos conta de que as coisas simples que estão ao nosso alcance podem deixar marcas profundas na vida das pessoas. E nos sentimos agradecidos, fortalecidos, e a nossa vida tem mais sentido.

Jean Paul Sartre disse que somos o que fazemos com aquilo que fizeram de nós. Ou seja, não podemos mudar as coisas que já nos aconteceram, uma tragédia ou uma perda inestimável. Mas podemos decidir o que faremos com isso.

Às vezes pode acontecer de que o momento de dificuldade acabe nos confundindo, nublando nosso raciocínio quanto ao que devemos fazer ou pensar. É fundamental relembrar a importância que têm os profissionais de saúde. Não é uma questão de vergonha ou fraqueza, mas em muitas situações pode ser necessário buscar apoio psicológico especializado. Se você acha que precisa de ajuda, não pense duas vezes e busque um profissional. As pessoas são diferentes, e a forma como lidam com as situações da vida também.

Sobre as crianças e adolescentes

Este ponto é especialmente importante, já que muitas vezes podemos impedir que as crianças e os adolescentes atravessem de forma adequada um período ou uma situação trágica, privando-os daquilo que eles necessitam nessa hora. A seguir, alguns pontos interessantes para levar em conta:

• Não exclua as crianças e adolescentes do processo. Esteja atento às necessidades e sentimentos. Eles conseguem perceber que alguma coisa não está bem. São ótimos para ler os nossos sinais e nosso comportamento.

• Fale de forma clara e natural sobre o assunto. Mas apresente a situação aos poucos, gradativamente para facilitar a compreensão. Evite muitos detalhes que podem criar uma ideia dramática do problema.

• É conveniente que a pessoa que vai apresentar a situação tenha vínculo emocional íntimo, ou seja, os pais, irmãos, avós ou tios.

• Diga somente aquilo que a criança possa compreender. Dependendo da idade, utilize uma linguagem compatível com o nível de compreensão.

• Responda às perguntas. Em caso de morte de uma pessoa muito próxima, é preciso dizer e prestar muita atenção às reações.

• Geralmente a própria criança ou adolescente irá definir o quanto quer saber ou até que ponto podemos contar. Um sinal disso é quando a conversa muda de tema. Fique atento.

• Não minta. Evite disfarçar ou distorcer a verdade. Por exemplo, se o pai morreu, não invente histórias dizendo que ele “foi fazer uma viagem e vai demorar muito para voltar”. A criança pode ficar esperando para sempre por esse retorno.

• Não permita que imagens fortes ou trágicas sejam exibidas. Variar a conversa também é importante. Ficar só falando sobre o assunto pode ser desgastante.

• Não disfarce demais as suas emoções. Permita que vejam seus sentimentos sem exagerar, para não criar também um ambiente muito dramático. Evite dizer coisas como “quero morrer também” ou “não sei como vamos sobreviver assim”.

• Aceite as reações emocionais que possam surgir (pesadelos, terror noturno, regressão de comportamento, ansiedade ou medo) e cuidado para não superproteger (dormir na mesma cama com as crianças, evitar as rotinas anteriores ou os lugares que antes frequentavam). Ajude-os a enfrentar seus próprios medos. No caso dos adolescentes, esteja atento a situações como: rejeição à escola, rebeldia contra autoridade, isolamento, perda do sono, agressividade, medos e inseguranças, dificuldades para expressar emoções ou sentimentos.

• Ofereça apoio emocional e carinho, para que se sintam amados e protegidos.

• Cuida para que eles não sintam culpa por sentir emoções como raiva, tristeza ou angústia.

• Procure manter a dinâmica familiar, retornando à rotina diária com o objetivo de oferecer segurança e confiança. Cuide das necessidades básicas da criança, tanto no afeto como no aprendizado e na diversão.

• Procure momentos pontuais de diversão e distração, fale de outros temas ou saiam para alguma atividade sem sentir a culpa de estarem tendo bons momentos.

Para encerrar

Quando escondemos o que se passa conosco, a nossa própria dor pede ajuda e sente a necessidade dos abraços e da companhia de quem nos quer bem. Graças a essa necessidade e ao tempo que daremos a cada etapa do sofrimento, iremos, aos poucos, equilibrar a intensidade das nossas emoções. Talvez cheguemos à conclusão de que toda a situação foi mais avassaladora do que imaginávamos. Pode ser que, por algumas características específicas ou por situações do momento, todos os recursos que temos para nos apoiar nessa hora não seja o suficiente. Cada pessoa é diferente, e a ajuda de que precisamos pode ir muito além do que a família ou os amigos podem dar. Nesses momentos, lembre-se de pedir ajuda profissional, buscando apoio de psicólogos ou psiquiatras. Busque orientação. Temos pessoas dispostas a ouvir a sua história e conversar com você.

 

Quiz

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Mensagem para você

Você tem expressado suas emoções e pensamentos em relação à uma perda? Tem falado com outras pessoas sobre isso?

Mesmo que já tenha passado um tempo considerável, como estão as emoções (dor, angústia, raiva, apatia...)?

Em relação ao futuro, você pensa que:

Com relação às coisas que me atraíam:

Sobre a confiança nas pessoas que convivem comigo.

Tenho uma preocupação excessiva pela minha segurança e da minha família.

Estou todo o tempo em estado de alerta, sempre me preocupando com o que vai acontecer.

Me assusto facilmente e fico mal quando alguma coisa acontece sem que eu esteja esperando.

Sobre pessoas e lugares que me lembram o que aconteceu:

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Não perca as forças

Claramente há um grande sofrimento e angústia. Pode haver uma espécie de bloqueio emocional que está impedindo você de processar de forma adequada as situações vividas. Também pode ser que o impacto de um evento trágico ainda esteja muito forte em sua mente. Com o passar do tempo, o mal estar continua com a mesma intensidade do início. Surgem a desesperança, a dificuldade para avançar em diversas áreas da vida, a ansiedade e a preocupação com o futuro. Há uma tendência ao isolamento emocional para evitar falar sobre o ocorrido. É hora de buscar ajuda, falar com alguém, procurar um profissional de saúde. Há situações que mudam a nossa vida e nos colocam em um caminho ingrato. Enquanto temos que lidar com isso, não há nada de mal em procurar ajuda profissional.

Desfrute o presente, ele é único

Talvez não tenha passado muito tempo desde uma tragédia, ou talvez você esteja com muita coisa para resolver e não tenha tido tempo de ocupar-se de si mesmo. Por isso, em alguns momentos surgem a ansiedade e o medo que afetam seus pensamentos em relação ao futuro. O seu presente está impedindo você de desfrutar de coisas que fazia antes, das atividades, das possibilidades e das pessoas que você gosta e que gostam de você. Quando passamos tempo demais pensando no futuro, preocupados, ficamos muto ansiosos e deixamos de desfrutar o presente, que é a única coisa que podemos modificar e controlar. Há situações que estão fora do nosso controle, e assumir isso é difícil. Mas quando nos damos conta de que não podemos controlar tudo sentimos um bem-estar mesmo nos momentos difíceis. Converse com alguém, procure ajuda profissional, se achar necessário.

Encontrando equilíbrio

Há alguns aspectos positivos que te ajudam a encontrar equilíbrio em seus pensamentos, emoções e ações, ainda que esteja num momento difícil de sua vida. Isso não quer dizer que não existam momentos em que as forças se esgotam e nos sentimos fracos. Todos processamos nossas experiências de formas diferentes e cada um tem o seu tempo. Da mesma forma como podemos ajudar e cuidar de outras pessoas, também precisamos de ajuda e suporte, e precisamos estar acompanhados de pessoas queridas. É uma necessidade saudável que todos temos, e que pode nos ajudar nos processos mais difíceis.

E o que Mais?

Todos passamos por adversidades e Deus sabe bem o que é o sofrimento, pois seu Filho Jesus sofreu muito quanto esteve aqui na Terra. Ele sofre todo o tipo de dor física e emocional, chegando até a morte. Esse sofrimento tem um sentido que nos envolve, nos abraça e nos diz que ele estará conosco até o final de nossas vidas. O sofrimento pelo qual você está passando é exclusivo, só você sabe o que está sentindo. Mas abrir-se com outras pessoas ajuda a desafogar tudo isso. Procure ajuda e deixe que outras pessoas estejam ao seu lado nessas horas tão difíceis.

“Louvado seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda! Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus”.

(2Coríntios 1.3-4).

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